Segundo o ministro Mota Soares, vão ser lançados cerca de 80 contratos locais de desenvolvimento social para desenvolver projetos que criem postos de trabalho.
16-03-2013 14:19
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou este sábado que o Governo vai disponibilizar 10 milhões de euros de verbas europeias para combater o desemprego em zonas carenciadas.
"São cerca de 10 milhões em verbas comunitárias que nós queremos, juntamente com o poder local e acima de tudo com as instituições sociais, poder fazer gerar um conjunto de projectos que criem postos de trabalho", explicou o ministro no final de uma visita ao Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães.
O Executivo vai assim lançar "um concurso, juntamente com as Câmaras e instituições sociais, para termos no terreno, ao longo dos próximos meses, cerca de 80 contratos locais de desenvolvimento social, que queremos que respeitem o espírito de trabalharem para a empregabilidade, ajudando à inclusão social".
De acordo com o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, o financiamento destes novos contratos estará garantido por um período de 24 meses.
"É muito importante dar esta estabilidade às instituições sociais, com uma nova geração de contratos locais de desenvolvimento social acima de tudo focados em regiões do país que têm maiores problemas de desemprego", sustentou.
Entre as regiões prioritárias elegeu a área do Vale do Ave e do Tâmega. "Percebemos que é fundamental encontrar respostas do ponto de vista da economia social, que possam gerar postos de trabalho. E estes postos de trabalho, ao contrário do que acontece noutras áreas, são postos que não se deslocalizam", concluiu.
Segundo fonte do Ministério, as zonas afectadas por desemprego e pobreza elevados poderão beneficiar de um apoio até 300 mil euros, durante dois anos. Já as envelhecidas ou fortemente afectadas por calamidades receberão até 200 mil euros.
O apoio estende-se à formação e à qualificação, nomeadamente à criação de gabinetes de atendimento para a empregabilidade, em parceria com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional, e a acções formativas para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego.
A taxa de desemprego em Portugal situava-se em Janeiro nos 17,6%, segundo os últimos dados do Eurostat. O Governo espera que a taxa de desemprego cresça para mais de 18% já este ano, passando dos 15,7% em 2012 para 18,2%, continuando a subir em 2014 atingindo um novo máximo histórico de 18,5%. In RR
"São cerca de 10 milhões em verbas comunitárias que nós queremos, juntamente com o poder local e acima de tudo com as instituições sociais, poder fazer gerar um conjunto de projectos que criem postos de trabalho", explicou o ministro no final de uma visita ao Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães.
O Executivo vai assim lançar "um concurso, juntamente com as Câmaras e instituições sociais, para termos no terreno, ao longo dos próximos meses, cerca de 80 contratos locais de desenvolvimento social, que queremos que respeitem o espírito de trabalharem para a empregabilidade, ajudando à inclusão social".
De acordo com o ministro da Solidariedade e da Segurança Social, o financiamento destes novos contratos estará garantido por um período de 24 meses.
"É muito importante dar esta estabilidade às instituições sociais, com uma nova geração de contratos locais de desenvolvimento social acima de tudo focados em regiões do país que têm maiores problemas de desemprego", sustentou.
Entre as regiões prioritárias elegeu a área do Vale do Ave e do Tâmega. "Percebemos que é fundamental encontrar respostas do ponto de vista da economia social, que possam gerar postos de trabalho. E estes postos de trabalho, ao contrário do que acontece noutras áreas, são postos que não se deslocalizam", concluiu.
Segundo fonte do Ministério, as zonas afectadas por desemprego e pobreza elevados poderão beneficiar de um apoio até 300 mil euros, durante dois anos. Já as envelhecidas ou fortemente afectadas por calamidades receberão até 200 mil euros.
O apoio estende-se à formação e à qualificação, nomeadamente à criação de gabinetes de atendimento para a empregabilidade, em parceria com o Instituto do Emprego e da Formação Profissional, e a acções formativas para desempregados e jovens à procura do primeiro emprego.
A taxa de desemprego em Portugal situava-se em Janeiro nos 17,6%, segundo os últimos dados do Eurostat. O Governo espera que a taxa de desemprego cresça para mais de 18% já este ano, passando dos 15,7% em 2012 para 18,2%, continuando a subir em 2014 atingindo um novo máximo histórico de 18,5%. In RR
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