quarta-feira, 11 de maio de 2011

'Franchising é bom para auto-emprego

O negócio do 'franchising' é dos que melhor tiram partido da crise e por isso ostenta invejáveis indicadores de crescimento.


O negócio do franchising é dos que melhor tira partido da crise e por isso ostenta invejáveis indicadores de crescimento. No ano passado, o volume de negócios do sector (12 044 unidades, de 570 marcas) cresceu 450 milhões de euros, passando a valer 3,1% do PIB, e criou 3600 novos empregos.


"Há cada vez mais pessoas a usarem o franchising para criarem o seu próprio emprego", explica Andreia Jotta, 35 anos, directora do Instituto de Informação em Franchising (IIF), uma organização privada que além de recensear o sector e editar a revista Negócios e Franchising, também promove, anualmente, duas feiras e encontros para atribuição de prémios e troca de experiências.


Licenciada em Relações Internacionais pela Autónoma de Lisboa, Andreia passou pela Unesco, pela Comissão Euro do Ministério das Finanças e pela formação e organização de conferências antes de aterrar no grupo francês IFE, que, entre outras coisas, edita a Teleculinária e há três anos comprou o Instituto de Informação em Franchising (IIF).


Até o aumento de desemprego é benéfico para o desenvolvimento do franchising. Só no ano passado, cinco mil portugueses aproveitaram os incentivos ao auto-emprego, recebendo à cabeça todo o subsídio de desemprego a que tinham direito para abrirem um negócio.


Nunca houve tanto interesse pelo franchising. Muitas pessoas recorrem a ele para minimizarem o risco, já que arrancam com um modelo de negócio já testado e beneficiam logo à partida de formação e apoio.


Além de ser mais rápido abrir um negócio obtendo um franchise, as estatísticas garantem que também estão a aumentar as probabilidades de a coisa dar certo. De acordo com Andreia, a taxa de sucesso de um novo negócio em franchising varia entre os 80% e os 90%, percentagem que, nos novos negócios independentes, cai para o intervalo 20% a 40%.


Como o financiamento é muitas vezes o único entrave à abertura de um negócio, a tendência é para os donos das marcas (franchisadores) subirem o standard de exigência para conceder uma licença mas baixarem o nível do investimento inicial.



Fonte: DN Gente, 11 de Maio de 2011

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